








Pois assim foi que eu (Filipe), Carlos e Miguel rumámos ás profundezas do alentejo para participar na V maratona de Cuba.
Com partida no dia anterior, para que pudessemos ter uma noite mais relaxada, o povo la se meteu a caminho. Boas estradas, trânsito a fluir, eis que chega a 1ª paragem para dar ao serrote, isto na bonita cidade Évora, estômagos aconchegados lá seguimos caminho pois ainda nos faltavam alguns kms pela frente.
Chegados a Cuba, toca a fazer o reconhecimento da vila, afinal com o calor que estava os corpos iam alagadinhos em transpiração e havia que repor líquidos, e quanto ao hotel de pano, que se lixasse, podia ser montado mais tarde. Com uma noite tão agradavel e umas esplanadas a convidar a mais uma bebida nem se deu conta da passagem do tempo, mas o que é certo é que os corpos ja pediam repouso e assim foi, mas, sim porque ha sempre um mas, 1ªs comédias médias, montagem da tenda, ora as varetas que não eram ali, ora o chão que era duro que nem pedra, enfim, quase a reunir o plano B (dormir ao relento ou pedir alojamento à vizinhança) a coisa lá se organizou e o hotel de 5 estrelas estava montado. Até aqui tudo bem e assim continuaria se não fossem 2 pequenos promenores : as melgas e um casamento ucraniano que conseguia combater em termos de som o maior arraial de S. António, e apenas durou até ás 5 da matina.
Pelas 7 da manhã e ja com um calor que prometia prever um dia tórrido, fomos ao salão dos bombeiros levantar os dorsais e tomar o pequeno almoço.
09:00 em ponto máquinas e atletas em acção e começa a prova, primeiramente pela vila e só depois se entrou a sério nos trilhos. Sendo alentejo ma já com conhecimento que o percurso dos 40 kms iria ter um desnível acomulado na ordem dos 800 mts e com o calor que estava, este mesmo não seria tão facil como aparentava, até porque no final chegou-se mesmo à conclusão que de rolante não havia muito, pois ora se subia ora se descia. Com os kms a serem feitos, com excelentes abastecimentos, muita água e uma sinalização exemplar a meta estava à vista e prova terminada sob uma temperatura que no meu ciclómetro rondava os 42.7º.
Posto isto, um merecido banho de água fria, fomos presenteados com um excelente almoço onde não poderia faltar pois claro um delicioso gaspacho ( de comer e chorar por mais).
Hora das despedidas e de partir até mais a norte, a viagem fez-se com calor e tudo correu pelo melhor.
Pelo parte que me toca, esta é uma prova que ja está agendada para anos futuros.
Obrigado ás gentes de Cuba pela sua simpatia, nomeadamente ao David Maltez.
Por hoje está tudo. Continuação de boa semana e boas pedaladas.
F. M.
Fotos : C. C. e Btt Tv