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segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Por Terras de Calhau

Grupo no picoto de Vale d' Água

E quando todos os aliemntos energéticos se esgotam, a malta tem de comer alguma coisa

Reparem na cara de satisfação do Quim e do Luis depois da subida ao picoto

Casa antiga perto de Bemposta





Por terras de calhau.
Não, não é uma terra de calhaus, nem de pessoal com cabeça tipo calhau, bem talvez algumas. Hehehehe
Mais um passeio domingueiro pelo Btt Cabeço das Águias, e deste vez com a presença de um filho da terra que tem andado de bike por outras paragens e desta vez nos presenteou com a sua presença: Eduardo Silva.
Este jovem que nos acompanhou até ao final dos quase 54 kms,já prometeu que vai aparecer mais vezes. Força Eduardo, outras subidas te esperam.
Quanto ao passeio propriamente dito, desta vez levou-nos ao picoto de Vale d'Água, um sitio muito bonito situado nos 300 mts de altitude, onde só o que custou foi mesmo lá chegar.
Por hoje está tudo, desejo a todos boas pedaladas e uma excelente semana de trabalho ou férias ;)

F. M.

2 comentários:

Eduardo Silva disse...

54 km é muito para uma primeira volta de Bike, tentando acompanhar o ritmo de gente que anda nisto há muito tempo. As últimas rectas foram feitas com grande dor nos músculos, sempre a pensar quando é que me dava para ali uma cãibra que me arrumasse definitivamente. A última subida então, essas foi feita quase toda a andar, e ainda pensei em esconder a bicicleta, para não ter que a carregar ao cimo, e depois ir lá buscá-la de carro. Também me passou pela cabeça atalhar por uns caminhos velhos. Mas lá se fez, deixando aqui no entanto algumas dicas do que corre mal numa primeira vez, para aqueles que se queiram aventura e juntar ao grupo e estão parados há bastante tempo não falharem a táctica como eu a falhei.
Em primeiro lugar falhei logo na escolha da bicicleta, tendo escolhido a pior das duas que tenho para estas andanças. Quase nova, sem rodagem alguma e de qualidade duvidosa. Isto aliado a uma condição física longe do ideal para andar no mato, mais parecia que iam eles em Ferraris e eu de 127.
De inicio ainda acompanhei lado a lado, mas a primeira grande subida estragou logo tudo e comecei logo a ver que ia ser bastante difícil fazer a volta, mas esperançado porque ainda ia a acompanhar alguns dos elementos. A subida para são Facundo fez-se já com alguma dificuldade e a da Saibreira já foi feita em esforço. Surge aqui então o segundo erro táctico. Com 17 km feitos deveria ter-me dado por satisfeito, ter dito até à próxima e voltado para trás. Fazia mais uns 10 kilometrezitos e já era uma voltita boa para quem tem estado parado em termos de BTT. Com a bucha, e um descanso de 15 a 20 minutos, voltei a ter esperança, embora já com algum cepticismo que isto fosse correr bem, pois era evidente o entusiasmo de alguns em ir a sítios nunca antes vistos, como o Vale d’Água. Apanhámos descidas fantásticas, mas não me saía da cabeça que quando se desce muito, também se há-de ter que subir. A subida até à torre de vigia dos fogos já foi feita à mão na sua maioria. Gravíssima situação detectada neste momento, tinha acabado a água na mochila e não havia cantil de reserva. A rapaziada lá dispensou alguma e fomos direitos ao Vale das Mós, felizmente quase sempre a descer. Depois de um erro no GPS e desencontro nesta localidade lá fomos abastecer de água ao Brunheirinho e retemperar as forças.
A caminho da Bemposta pensava comigo próprio que seguiria viagem sempre em recta pelo alcatrão. Mais um erro e segui atrás dos entusiastas até ao Meirinho, em troços de areia, alguns feitos com a bicicleta à mão (e não fui o único) mesmo a calhar para acabar de dar cabo da musculatura toda. Foi o golpe final. A seguir vinha o alcatrão, mas já não havia nada a fazer para recuperar aquilo que a areia tinha estragado. Só queria chegar ao cruzamento das Arreciadas para levar a bicicleta à mão, pois pedalar já custava imenso. Ainda assim, consegui montar-me novamente ao pé do Campo da Bola e ir a cavalo até ao Tobajara.
Hoje estou aqui como novo, embora me custe levantar se me baixar. Tive sorte que hoje não passei muito tempo sentando. Também sei que o pior está para vir e há-de ser amanhã. Diz-me a experiência que as maiores dores aparecem 48h depois. Não há-de ser nada e já tenho um desafio em mente: subir até aos Paulinos pela estrada do Ciclo para mandar mudar a cremalheira da minha velha mas leve e bem rodada Confersil Alivio. Este Domingo não posso ir, mas vou fazer treino no Sábado, para que nas próximas não se note tanta diferença de andamento dos profissionais para os amadores.
Já agora Filipe, vê lá se fazes Upload dos vídeos e colocas aqui a zona das entrevistas. É interessante ver o entusiasmo inicial dos participantes.

Anônimo disse...

Eduardo, parabéns pela excelente descrição do que é penar nas primeiras voltinhas de btt, mas deixa lá, o que estás a passar agora já outros passaram. Isso quer é continuação, e de certeza dentro de pouco tempo vais estar a andar mais e com menos esforço.
Quanto aos vìdeos, quase no inicio do blog tens uma rubrica "Videos Cabeço das Águias ", aí poderás ver o video desta e de outras semanas.
Fica bem.

Abraço

F. M.